Por que ficar por dentro das tendências de aplicativos? Quase todo o mundo tem smartphone. Isso explica o boom do setor e a economia superaquecida em relação a ele. Quanto mais pessoas consumindo tecnologia, mais tempo gasto no uso de utilitários.
Hoje, nos Estados Unidos, por exemplo, um adulto médio passa 2 horas e 25 minutos por dia em apps, representando um acréscimo de 10,3% em relação ao ano passado.
Agora vamos falar sobre dinheiro. Segundo a pesquisa levantada em junho pela App Annie, autoridade quando assunto é aplicativo, esse mercado tem previsão de crescer 360% até 2021. Isso significa que se em 2016 o faturamento desse setor era 1,3 trilhões de dólares, daqui a 4 anos, esse índice estará marcando 6,3 trilhões de dólares.
Quer ter sua fatia nesse sucesso? Então comece já: confira 7 tendências no mercado de apps para 2018.
1. Aplicativo próprio
Existem, atualmente, diversos aplicativos que hospedam serviços, como é o caso de um utilitário de delivery de comida. Pense que cada empresa que se utiliza desse app, repassa um valor diante do que é comprado pelos clientes.
Se a pizzaria que você faz pedido toda sexta tivesse seu próprio aplicativo, você o usaria para realizá-lo e isso acarretaria uma diminuição do custo operacional da tal pizzaria, já que dispensa o pagamento ao outro app.
Muitas redes — como o Habib’s, Wallmart e Magazine Luiza, por exemplo — já tiveram essa sacada e lançaram seu próprio aplicativo, dispensando a hospedagem de terceiros. Se você tem uma empresa, vale a pena pensar sobre o quanto e como um aplicativo próprio agrega valor à sua marca. O mercado é propício e essa é uma ótima forma de expandir seu negócio.
2. Inteligência artificial
Esse assunto é um tanto quanto polêmico, sendo abordado em diversas produções cinematográficas que fazem menção a uma espécie de apocalipse tecnológico. A interação entre homens e computadores fica cada vez mais próxima.
As máquinas estão, sim, dominando o mundo, mas isso não significa que é um efeito negativo: robôs jamais conseguiram dominar todas as funções humanas e, independentemente de seus papéis, continuaram sendo robôs.
Empresas de perfil arrojado, como a Google, já estão investindo nessa tendência. Se você tem uma empresa, perceba que na página dela, no Facebook, é possível ativar um chatbot para agilizar o atendimento ao cliente.
3. Vendas Omnichanel
Omnichanel significa “multicanal”. Essa expressão se refere à interação que acontece entre o mundo físico e o virtual na hora de realizar uma venda. Isso acontece quando, ao comprar, o consumidor reserva o produto pela internet e faz a retirada presencialmente na loja, por exemplo. Esse método já é utilizado por diversos estabelecimentos.
A oportunidade de mecanizar processos de venda é lucrativa para o comerciante, já que ele otimiza tempo e diminui a chance de erros humanos naquela parte da operação. Para quem consome, acontece o mesmo, pois evita filas e outros possíveis transtornos. Para quem empreende, há a chance de oferecer aplicativos que forneçam essa experiência para as empresas que já atuam no mercado.
4. Realidade Aumentada
Se você pensou diretamente em jogos, temos outra perspectiva para você. Pense em qualquer produto que, ao adquirir, você precise pensar como ele fica em determinado ambiente: seria muito mais simples se você pudesse ver aquele item naquele lugar. A realidade aumentada pode revolucionar essa experiência.
O mercado de varejo pode se beneficiar muito com esse pensamento. Para vender algo, você poderá proporcionar a visão do produto para o fim que a pessoa deseja. Não é muito mais fácil escolher uma peça de roupa quando você a veste? A ideia é a mesma. Imagine usar o seu celular para ver como um sofá ficaria na sua sala, por exemplo.
5. Internet of Things
A Internet das Coisas ou apenas IoT é o fenômeno que faz com que os utensílios do nosso cotidiano sejam conectados. Quando você controla a sua televisão através do celular, por exemplo, está exercendo a IoT. Os dispositivos tornando-se cada vez mais inteligentes é a Internet das Coisas. É uma grande oportunidade de empreendedorismo!
Vale lembrar que essas experiências não precisam estar necessariamente ligadas aos smartphones. O importante é pensar que os meios de transporte e os eletrodomésticos possam ser controlados via aplicativos. Sempre que você puder acionar algo assim, eletronicamente, já está inserido nessa tendência.
6. Úteis à sociedade
Esse “nicho” já tem grande visibilidade e a previsão é que ele siga crescendo: apps que se relacionem diretamente com a resolução de problemas comunitários ou sociais. Muitas pessoas se permitem dormir 5 minutos a mais, pois tem na tela do smartphone o exato horário em que o ônibus vai passar, por exemplo.
Outro exemplo: um aplicativo que avisa quando há um acidente em alguma avenida, fazendo com que os usuários optem por outros caminhos, impedindo o engarrafamento da região. Ser visto como “utilidade pública” é um gargalo para fazer com que as pessoas paguem para usar o app. Por outro lado, pode ser um grande atrativo para órgãos administrativos.
7. Baixa do custo de desenvolvimento
Quanto mais a tecnologia avança, mais processos são mecanizados. Imagine uma calculadora. Quanto tempo você demoraria para fazer a soma de uma compra de mercado, caso fosse somar item por item? A calculadora faz isso em segundos, sem errar. O princípio é o mesmo.
Da mesma forma que a tecnologia vai avançando e abrindo o mercado para novos aplicativos, haverá também tecnologia para otimizar o tempo usado na criação desses apps.
Sendo assim, por mais que o mercado seja favorável para pessoas que atuam com tecnologia, projetos de semanas podem exigir apenas alguns dias, enquanto algumas tarefas e trabalhos que gastariam horas para serem executados — com a ajuda das novas tecnologias — tomarão apenas minutos do tempo dos profissionais. Por isso, o desenvolvimento de apps vai ser mais barato.
Agora que você já conhece as tendências de aplicativos para o próximo ano, já pode começar o planejamento da sua atuação nesse mercado em 2018. Enquanto isso, mostre que está por dentro e compartilhe esse post nas suas redes sociais!
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