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    Tudo que você precisa saber sobre ferramentas para aplicativos

    Saiba quais são as ferramentas para aplicativos mais utilizadas no mercado mobile profissional atualmente em cada plataforma.

    ferramentas para aplicativos

    O uso de smartphones jamais foi tão comum. Desde o lançamento do primeiro iPhone, há dez anos, o mercado ganhou uma grande quantidade de dispositivos móveis inteligentes, que contam com aplicativos para expandir as suas capacidades e criar uma experiência de uso de alta qualidade.

    O sucesso tem sido tão grande que, atualmente, quase metade dos acessos à internet são feitos por aparelhos móveis. O smartphone faz parte do nosso dia a dia, registrando momentos, sendo utilizado para o pagamento de contas e até mesmo para a gestão de negócios.

    Justamente por isso, estar dentro do mercado de smartphones é uma estratégia que deve ser adotada por empresas de diferentes segmentos. Contar com aplicativos mobile é uma escolha que traz benefícios para qualquer companhia.

    Os apps mobile podem ser utilizados internamente, como soluções que tornam o trabalho de colaboradores mais simples e móvel. Além disso, clientes passam a ter acesso a serviços com maior valor agregado, capazes de atender às necessidades de um público mais conectado e exigente.

    Mas como criar um app mobile eficaz? Quais as ferramentas para aplicativos ideais? Confira no nosso post de hoje!

    Por que meu negócio deve ter um aplicativo?

    O mercado de aplicativos é um dos maiores do mundo. Recentemente, a Apple, fabricante de um dos aparelhos móveis de maior sucesso da história, revelou que já distribuiu para os seus desenvolvedores mais de $ 70 bilhões de dólares desde que a App Store foi criada. Com Androids não é diferente, uma vez que a Play Store está disponível na maioria dos aparelhos do planeta.

    Isso é possível pois, apenas em 2016, 1.5 bilhão de pessoas compraram smartphones ao redor do planeta. Só no Brasil, esse número corresponde a 243,42 milhões de linhas ativas. Além disso, segundo a Cisco, em até 2020, 70% da população do planeta estará conectada à web por meio de um aparelho mobile.

    Todas essas pessoas utilizam aparelhos diariamente para entrar em contato com seus amigos, compartilhar conteúdos e visualizar notícias. Mas, além do consumo e publicação de dados gratuitos, o smartphone também é uma ferramenta corporativa. Ele auxilia profissionais a solucionarem problemas no seu dia a dia, verificarem dados longe do local de trabalho e atenderem demandas com maior mobilidade.

    Diante disso, criar um aplicativo mobile é um investimento estratégico. Como os aplicativos são a principal função de qualquer telefone ou um tablet, eles também servem como forma de originar novos negócios, canais de atendimento ou tornar processos internos mais eficazes.

    Dependendo do ramo de atuação, a companhia pode utilizar apps para vender produtos e serviços. Esse é o caso de sites de venda, que portaram as suas lojas para apps mobile. Dessa forma, clientes não precisam acessar um e-commerce para adquirir uma mercadoria em promoção.

    Como o aplicativo possui acesso a APIs do telefone, a venda torna-se mais inteligente. A companhia poderá criar notificações com alerta de promoções, envio de produtos e status de compras. Isso cria uma experiência de compras mais inteligente, além de facilitar a fidelização de consumidores.

    Além disso, os aplicativos podem ser utilizados como um meio de relacionamento com consumidores. Por meio de canais de atendimento integrados aos apps mobile, a companhia consegue atender solicitações rapidamente e exibir informações que sejam úteis para o cliente.

    Internamente, o app mobile é uma solução que garante o máximo de mobilidade para o negócio. Os aplicativos podem ser instalados em tablets e smartphones, fornecendo diferentes possibilidades de uso.

    Os serviços de cloud storage, por exemplo, são facilmente portáveis para apps mobile. Assim, a companhia consegue garantir que seus profissionais tenham acesso a arquivos importantes durante viagens ou deslocamentos.

    Várias outras atividades diárias podem ser executadas na tela de um smartphone. O envio de e-mails, a edição de textos ou a criação de planilhas eletrônicas são outros exemplos do que pode ser feito por um profissional. Bem implementados, esses apps facilitam a criação de uma estratégia operacional com alta mobilidade.

    O que é preciso para criar um app?

    A criação de um aplicativo mobile é um processo que passa por várias etapas. Elas envolvem a escolha do tipo de app que será desenvolvido, a plataforma em que eles serão distribuídos e a ferramenta para aplicativos utilizada durante esse processo.

    A escolha do tipo de aplicativo

    A criação de um app pode ser feita por meio de três estratégias. A do aplicativo nativo, a do app web e a dos aplicativos híbridos. Elas são diferenciadas por algumas características que mostraremos a seguir.

    Aplicativo nativo

    O aplicativo nativo é aquele que é instalado no telefone e desenvolvido com a linguagem padrão do sistema operacional do smartphone. Ele possui acesso a diversas APIs do telefone, como a da câmera e a de exibição de contatos. Além disso, é disponibilizado por meio das lojas oficiais de cada sistema.

    Quando uma empresa opta por uma estratégia baseada no desenvolvimento de aplicativos nativos para várias plataformas, ela deve estar preparada para a criação de um processo complexo de manutenção de apps. Para cada sistema, será necessário utilizar ferramentas para aplicativos diferentes e um código-fonte próprio.

    Mas, apesar de possuir um processo de manutenção que exige mais recursos, essa estratégia permite a criação de apps mobile mais inovadores. O acesso a recursos internos do dispositivo facilita a criação de várias funções e torna a solução final mais inteligente e funcional.

    Web apps

    Um web app é qualquer tipo de aplicativo que é executável diretamente no navegador. Como consequência, ele não pode ser instalado diretamente na memória do aparelho e não possui acesso a todas as APIs do sistema.

    O web app possui um desenvolvimento simples (em geral, a sua base é feita a partir de CSS, HTML5, JavaScript e linguagens de programação como o PHP) e é compatível com um grande número de aparelhos. Isso não só facilita a expansão do número de usuários (uma vez que basta o aparelho possuir um sistema recente para ser compatível como o aplicativo) mas também a sua manutenção: a companhia terá que lidar apenas com um código-fonte e, com a possibilidade de manter um layout responsivo, o design torna-se mais simples de ser adaptado a diferentes telas.

    Apps híbridos

    Um aplicativo híbrido é aquele desenvolvido a partir de um framework e portado para múltiplas plataformas. Nesse caso, a ferramenta de desenvolvimento possui uma linguagem de programação própria e, ao ser exportado para um sistema, o código-fonte é adaptado de acordo com as configurações definidas pelo usuário.

    A principal vantagem do desenvolvimento de aplicativos híbridos é a possibilidade de utilizar apenas um único código-fonte para distribuir o app por várias plataformas. No entanto, essa estratégia limita o número de funções que o aplicativo mobile pode ter: elas ficarão limitadas a recursos que estejam disponíveis em ambas as plataformas, na maioria dos casos.

    Atualmente o mercado possui um grande número de frameworks para o desenvolvimento de aplicativos. Alguns podem ser acessados, inclusive, via web e não exigem conhecimentos avançados com linguagens de programação. Assim, o desenvolvimento de um app básico pode ser feito em algumas horas por pessoas que possuem pouco conhecimento em programação.

    A escolha da plataforma

    Hoje, quem desenvolve aplicativos pode optar por duas plataformas para distribuir as suas aplicações: iOS e Android. Enquanto a primeira é limitada aos iPhones, iPods e iPads disponíveis no mercado, a segunda possui a maior base de usuários do mercado.

    Mas isso não quer dizer que criar aplicativos para Android seja a escolha mais interessante para qualquer negócio. Como o número de modelos que executam iOS é menor, o desenvolvimento de aplicativos para o sistema da Apple é mais simples.

    Optando pelo suporte apenas para a última versão do iOS, por exemplo, a empresa deverá lidar com um número menor de configurações de tela, memória e capacidade de processamento (sem que isso implique em uma quantidade pequena de usuários habilitados para instalar a aplicação).

    Além disso, como a Apple mantém uma política de atualizações de longo prazo, a companhia consegue entregar recursos para dispositivos de gerações anteriores com a mesma flexibilidade que lançaria para a geração do iPhone mais recente.

    Isso não é o caso do Android. O sistema possui uma base de usuários mais fragmentada, com aparelhos que possuem instaladas várias versões do sistema. O Android é distribuído em dispositivos de várias fabricantes, com diferentes públicos-alvo. Como consequência, assim como o número de usuários é maior, a quantidade de configurações de hardware e software é mais ampla.

    Por outro lado, o desenvolvimento para Android é mais econômico. As principais aplicações de criação de apps estão disponíveis para Linux, Windows e MacOS. Já no caso do iOS, é necessário possuir um computador da Apple para ter acesso às ferramentas para aplicativos e à App Store.

    Se a companhia optar por utilizar aplicativos híbridos ou web apps, isso deixa de ser um grande problema. Basta que o negócio escolha as aplicações de desenvolvimento mais adequadas ao seu ambiente de trabalho para começar a criar aplicações de acordo com a sua necessidade.

    Guidelines de design e layout

    Um dos pontos mais importantes da criação de um aplicativo é a definição do seu design. A companhia deve estar preparada para desenvolver um design atraente, inovador, funcional e que, preferencialmente, esteja alinhado com as guidelines de design do sistema.

    Todo sistema mobile possui uma documentação com orientações para que desenvolvedores possam escolher botões, menus e fontes que estejam em sintonia com o restante do sistema. Isso facilita a adaptação do usuário ao novo aplicativo e, consequentemente, aumenta as chances de fidelização de cada pessoa que instalar o app.

    Porém, as guidelines não precisam ser incorporadas por completo. A companhia pode adotar uma estratégia em que apenas alguns elementos são incorporados pelo negócio, tornando o app único.

    Em todo caso, o importante é que a empresa crie um layout que dê destaque para o que há de fundamental para o usuário e que seja fácil de utilizar. O tempo de adaptação aos recursos do aplicativo deve ser o menor possível e é importante que as principais funções sejam fáceis de serem acessadas. Assim, quem instalar o aplicativo sempre terá motivos para voltar a utilizá-lo, uma vez que a experiência de uso será a melhor possível.

    Como funcionam as ferramentas para aplicativos?

    A criação de apps mobile pode ser feita em várias ferramentas para aplicativos. Elas são definidas, em geral, pela forma como o negócio vai criar o seu app e a plataforma escolhida. Para tornar essa parte mais simples, vamos nos limitar aos ambientes de desenvolvimento de apps nativos do Android (a Android Studio), do iOS (o Xcode) e os frameworks para aplicações HTML e híbridas.

    Android Studio: a ferramenta para aplicativos do Android

    O Android Studio é a IDE (sigla para Integrated Development Environment, ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado, em português) oficial do Android. Ela foi anunciada em maio de 2013, durante a Google I/O (a conferência de desenvolvedores do Google). A sua primeira versão estável começou a ser distribuída em dezembro de 2014 e hoje já está na versão 2.3.3.

    Feito a partir do IntelliJ IDEA (uma IDE open-source baseada em Java), o Android Studio pode ser utilizado em ambientes baseados no Linux, Windows e macOS. O seu lançamento teve como objetivo substituir a Eclipse ADT como principal ferramenta para a criação de aplicativos Android.

    Cada aplicativo feito no Android Studio é tratado como um projeto. Ao selecionar a opção de desenvolver um novo projeto, você deve definir os dispositivos que poderão executar o seu app, inserir o nome dele e o site da empresa.

    Para verificar se as funções estão corretamente configuradas, é possível utilizar um simulador interno ou instalar o app diretamente em um aparelho de testes. Em alguns dispositivos, por questões de segurança, a possibilidade de instalar um aplicativo diretamente pelo apk (o nome dado ao arquivo de instalação de um app) pode estar desabilitada, portanto esteja atento a isso.

    Entre as principais funções do Android Studio, temos o emulador. Ele exibe as mudanças do aplicativo final conforme o developer as insere no código-fonte, facilitando a avaliação da qualidade das mudanças.

    Importar bibliotecas é algo simples. E com o design de exibição do código-fonte inteligente, o programador não tem dificuldades para orientar-se durante o seu trabalho. Além disso, a ferramenta de testes permite a avaliação do desempenho do app em múltiplos dispositivos, garantindo que o app final será executável em vários gadgets.

    Xcode: o ambiente oficial da Apple

    O Xcode é a IDE feita para os sistemas da Apple. Ela é executável apenas em macOS e permite a criação de aplicativos que sejam executados no iOS, watchOS, tvOS e macOS. O instalador é distribuído gratuitamente para usuários do macOS Sierra na Mac App Store, mas developers registrados possuem acesso a versões de teste e antigas pelo site Apple Developer.

    Apesar de ser compatível com outras linguagens, o Xcode tem como principal objetivo a criação de apps em Swift e Objective-C. A sua última versão, a Xcode 9, possui um editor totalmente novo. Ele é mais rápido e capaz de lidar com grandes códigos-fonte.

    A integração com o GitHub torna o controle de versões algo simples. É possível efetuar buscas na plataforma, verificar os repositórios e enviar novas versões para os projetos. Além disso, essa integração torna mais fácil o processo de integração de branches.

    Assim como o Android Studio, o Xcode 9 também possui um emulador para testes de aplicativos. Se o dispositivo for registrado para developers, você conseguirá avaliar o desempenho em diretamente no aparelho e em versões beta do sistema.

    Na sua última versão, a janela do Simulator app é exibida com o design do aparelho que está sendo simulado. O developer pode simular diferentes instâncias de um mesmo aplicativo, verificar como funciona a sincronização do iCloud e utilizá-lo com scripts de testes automatizados.

    Frameworks de aplicativos híbridos e web apps

    Os frameworks de desenvolvimento de aplicativos híbridos e web apps funcionam de forma semelhante às IDEs da Apple e do Google. Com um conjunto de funções de teste, debugging e importação de bibliotecas, eles são compatíveis com um número maior de sistemas e, no geral, podem ser utilizados no Linux, no Windows e no iOS.

    Algumas ferramentas para aplicativos dessa categoria são disponibilizadas na web. Isso pode simplificar os processos de criação mas, ao mesmo tempo, tende a diminuir o desempenho de um aplicativo criado em uma IDE local.

    Conheça as desvantagens de usá-las

    Como toda estratégia de TI, a criação de apps utilizando ferramentas para aplicativos possui vantagens e desvantagens. Algumas são exclusivas em relação às abordagens utilizadas pelo negócio e outras são compartilhadas por qualquer sistema.

    Apesar de as ferramentas para aplicativos da Apple serem criadas gratuitamente, developers devem participar do Apple Developer Program para distribuir os seus apps na App Store. Cada usuário deve pagar US$ 99 por ano.

    A assinatura dá acesso a ferramentas para criar, analisar, testar, gerenciar e distribuir aplicativos para tvOS, macOS, iOS e watchOS. Além disso, o programa também permite o uso de versões de testes do Xcode e dos sistemas operacionais da Apple e tecnologias de desenvolvimento avançadas.

    Junto a isso, as soluções de desenvolvimento da Apple estão disponíveis apenas para os computadores da marca. Esses dois fatores, juntos, podem encarecer o processo de criação de apps.

    No caso do Android (e do desenvolvimento de aplicativos multiplataforma), a principal desvantagem é o aumento da complexidade dos processos de desenvolvimento. A companhia deverá lidar com uma grande variedade de hardwares, o que torna as rotinas de testes e manutenção mais complexas.

    Já as ferramentas de criação de aplicativos não nativas podem apresentar um desempenho pior quando comparamos com aplicativos nativos. Além disso, web apps não possuem acesso a muitas APIs do sistema, o que limita o número de recursos disponíveis nesse tipo de software.

    Vantagens das ferramentas para aplicativos

    As ferramentas para desenvolver aplicativos fornecem uma oportunidade única para o negócio criar soluções inovadoras e de alta performance. As IDEs modernas são compatíveis com serviços externos, permitem testes automatizados e tornam o dia a dia do desenvolver mais simples.

    A integração com o GitHub, por exemplo, facilita o controle de alterações e o trabalho em equipe. Já os emuladores reduzem os custos dos processos de testes, uma vez que a empresa não precisa adquirir diversos aparelhos para avaliar se um programa é compatível com múltiplos dispositivos.

    As ferramentas para aplicativos nativos listadas acima são cruciais para quem pretende ter o máximo de liberdade e flexibilidade ao criar um app mobile. O desenvolvedor terá o máximo de controle sobre o código-fonte e poderá fazer e avaliar mudanças rapidamente.

    Já as soluções para o desenvolvimento de aplicativos híbridos reduzem custos e ampliam a base de usuários potenciais que um app mobile possui ao ser lançado. Assim, as chances de a companhia atingir o seu público desejado são ampliadas facilmente.

    Qual a melhor maneira de desenvolver um aplicativo?

    O desenvolvimento de aplicativos não precisa ser feito, necessariamente, pela empresa. Também das ferramentas para aplicativos há a possibilidade de o negócio utilizar o apoio de um parceiro estratégico, que vai definir a melhor abordagem de acordo com o perfil do negócio e os seus objetivos.

    Essa opção tem sido adotada por várias empresas. Ela permite um melhor direcionamento dos processos de planejamento, desenvolvimento e manutenção do aplicativo. Além disso, o gestor consegue manter o foco na gestão do negócio e no atendimento a demandas do consumidor e parceiros comerciais.

    A criação de um aplicativo internamente pode exigir uma grande quantidade de recursos. A companhia deve contratar desenvolvedores, um project manager e adquirir equipamentos e softwares especializados.

    Por outro lado, contratando uma companhia especializada no serviço, a empresa tende a conseguir um melhor retorno sobre o seu investimento. Especialistas farão a escolha das melhores ferramentas para aplicativos. Além disso, eles indicarão padrões de segurança, metodologia e plataformas adequadas de acordo com os objetivos do negócio.

    O auxílio também torna a distribuição mais eficaz. A empresa terá apoio para utilizar a melhor abordagem de acordo com o seu público-alvo e, assim, elevar ao máximo o número de usuários ativos.

    Se você quer saber mais sobre essa opção e como a contratação de uma empresa para criação de aplicativos pode impactar o seu negócio, entre em contato com um de nossos especialistas!

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