Comentários

    Confira 7 dicas imperdíveis para montar seu primeiro e-commerce

    Montar um e-commerce não é simplesmente ter uma loja virtual e começar a vender. Veja quais pontos focar.

    De acordo com o relatório Webshoppers do e-bit, o e-commerce brasileiro conta com mais de 25,5 consumidores ativos. São mais pessoas comprando pela internet, fazendo com que muitos empreendedores procurassem seu lugar ao sol no comércio eletrônico.

    Montar um e-commerce tornou-se uma tarefa interessante do ponto de vista financeiro, contudo exige alguns cuidados. Planejamento, escolha da plataforma, meios de pagamento e controle de estoque são alguns dos pontos a serem levados consideração na hora de montar a loja virtual.

    Neste post, daremos algumas sugestões para você realizar um bom planejamento e se destacar em meio a concorrência. Acompanhe!

    Aprenda a montar um e-commerce de sucesso — um bom planejamento é a chave para isso. Será necessário colocar no papel tudo o que for necessário para conduzir o negócio da melhor forma possível.

    1. Estabeleça o público-alvo e o nicho de atuação

    No comércio, seja físico ou virtual é importante posicionar o empreendimento e ter um público que se identifique com sua proposta para que você possa concentrar os seus esforços de comunicação/ marketing.

    “Todo mundo” não é o público-alvo de ninguém, sendo importante identificar um nicho com as características que melhor se enquadram ao seu modelo de negócio. Para isso, será necessário pesquisar o mercado, conversar com amigos e familiares e criar canais de diálogo para ajudar no feedback.

    Vale ressaltar que o mercado virtual é bastante competitivo e isso exigirá conhecimentos sólidos sobre ele e o nicho em que o negócio está inserido.

    2. Escolha a plataforma

    Após dar atenção ao item anterior, os gestores terão mais facilidade em escolher a plataforma. Ela dará suporte ao negócio e, por essa razão, é indispensável optar por uma intuitiva, flexível e que acompanhe o crescimento do empreendimento, principalmente se não houver uma equipe para dar suporte.

    Há no mercado três tipos de plataformas: as gratuitas, as pagas e as de código aberto. A primeira, pode ser interessante no início do negócio, mas pode apresentar restrições quanto as customizações.

    As de código aberto exigem conhecimentos específicos ou um profissional capacitado e os serviços de hospedagem de um servidor. Já as pagas trazem o melhor das duas anteriores, porém podem cobrar um percentual da receita.

    3. Ofereça formas de pagamento completas

    Você já tem um plano de negócio, uma plataforma e cadastrou seus produtos para montar um e-commerce. O passo seguinte é oferecer formas seguras e populares de pagamentos. O cartão de crédito é, atualmente, o meio mais utilizado, seguido do boleto bancário e cartão de débito.

    A própria plataforma pode oferecer esses meios de pagamento, contudo existem soluções externas interessantes. Para isso será necessário utilizar um dos seguintes serviços:

    Intermediadores de pagamento

    Como o nome sugere, esse serviço realiza a intermediação do pagamento. Pode ser um plugin ou código adicionado ao site. Por exemplo, o cliente usa o cartão de crédito para uma compra e automaticamente a compra é concretizada e os valores repassados ao e-commerce.

    Os intermediadores são simples de se utilizar, transparentes, geralmente assumem o risco em caso de fraudes e fazem o adiantamento dos valores a receber. Em contrapartida costumam cobrar uma taxa por transação realizada, que varia conforme o volume de vendas.

    Gateways de pagamento

    É semelhante ao intermediador, contudo apresenta soluções mais elaboradas, garantindo conexões estáveis com as operadoras de cartão de crédito. A diferença é a cobrança de taxa fixa por transação e os serviços extras como análise de risco.

    4. Organize os processos de logística

    A logística é um dos pontos principais a serem levados em conta em uma loja virtual. Isso porque o consumidor não pode ficar esperando, o que pode causar uma má impressão ou fazer com que ele desista da compra.

    Por essas e outras razões é preciso identificar os produtos em estoque, agilizar os processos de picking (separação e preparação de pedidos), bem como os envios e logística reversa.

    Há, basicamente, duas formas de entregar os produtos vendidos: correios e transportadora. Cada uma apresenta suas qualidades e são indicadas para diferentes situações. Veja suas principais características:

    Correios

    Atualmente, trazem soluções simples para quem vai começar ou já está consolidado no mercado. A desvantagem fica por conta do limite de peso e de dimensões, além do risco de atraso por conta das greves e paralisações.

    Transportadoras

    As transportadoras apresentam uma maior estabilidade e flexibilidade que os correios. Os riscos de greves são menores e, geralmente, os limites de peso e tamanho são maiores.

    5. Cuide da segurança

    Como você receberá pagamentos pela internet, lidará com um volume de dados importantes e que não podem cair em mãos erradas. Inicialmente, será preciso contar com um certificado digital SSL, responsável por criptografar as informações compartilhadas entre o entre o consumidor e vendedor.

    Os certificados existem desde a época do Netscape e são caracterizados pelo cadeado no canto inferior da tela e a letra “S” a mais na URL que passar a ser “https://”. Além dele, é importante contar com um sistema antifraude e um scan para testar a vulnerabilidade do site.

    6. Divulgue seus produtos e sua proposta

    Não basta ter um e-commerce e esperar que os clientes cheguem até você sem nenhum esforço. Se você chegou até aqui e concluiu bem as etapas anteriores, o seu negócio está seguindo o rumo certo e é hora de divulgá-lo. Para isso você pode contar com a própria internet, com abordagens pagas ou que vão exigir trabalho.

    É um campo bem amplo e que pode ser explorado, um exemplo disso: inbound marketing, que se utiliza do conteúdo para cativar o público, as redes sociais, e-mail marketing, anúncios nos buscadores, entre outras ferramentas.

    É interessante buscar mais de uma forma de divulgação, sobretudo aquelas que podem ser mensuradas. Utilize também o Google Analytics para identificar os hábitos de consumo dos usuários e clientes. Dessa forma é possível elaborar estratégias mais assertivas e capazes de gerar conversões.

    7. Tenha bons fornecedores

    Montar um e-commerce pode ser uma tarefa complicada, mas o pior é oferecer um produto que você não tem. Por isso você deve manter uma lista de fornecedores atualizada, priorizando aqueles que realizam a entrega rapidamente e os que apresentam melhores condições de venda, dando uma boa margem de lucro e não deixa faltar nada no estoque.

    Resolvemos a sua dúvida? Preparamos um post para que você possa se aprofundar na estratégia de venda. Conheça nossas dicas infalíveis de como vender na internet.

    Categorias:
      E-commerce  
    esse post foi compartilhado 0 vezes
     000